Extremismo não é sustentável

Nos últimos anos, a mídia e segmentos da sociedade passaram a pautar, com maior destaques, as questões ambientais a partir de um giro cultural wolkeque deriva para posturas sensacionalistas, despropositadas, extremistas, com alarmismo e irracionalidade, para um tema que exige base sólida na ciência e na segurança jurídica.

A querela é natural e faz parte da democracia. Ainda mais em empreendimentos em locais ecologicamente sensíveis ou especiais. Contudo, tratar o tema sem rigor científico, confirmação de dados, metodologia adequada, desconsiderando a ordem jurídica brasileira e internacional, assim como de modo alarmante e sensacionalista, não é medida apta a uma verdadeira intenção de manter o meio ambiente ecologicamente equilibrado, para as presentes e futuras gerações, como impõe a nossa Constituição.

Uma análise desapaixonada revela impropriedades dos críticos, muitos deles especialistas do senso comum ou de mesa de bar, de bancada de telejornais, de canais de YouTube ou meros caçadores de likes Instagram. Há um extremismo ambientalista, fundamentalista e, muitas vezes financiado por concorrem estrangeiros, que trava empreendimentos, públicos e privados, causa prejuízo ao progresso social, à erradicação da pobreza, à saúde, à geração de empregos e renda e, por jogar muitos para a ilegalidade e informalidade, causa até dano ao que se visa tutelar: o patrimônio ecológico.

O Brasil já tem as normas mais restritivas e protetivas entre as maiores economias do planeta. A maior parte dos empreendimentos são sérios, a licença ambiental sóexpedida após anos de estudos, debates, audiências públicas e oitiva da comunidade, de especialistas e dos diversos órgãos nacionais, estaduais e municipais competentes. Geralmente, tudo a luz do dia e depois dodevido processo, as autoridades competentes verificamque a atividade é sustentável e pode seguir em frente, mediante condicionantes, compensação e mitigação de impactos negativos e potencialidade dos positivos.

É preciso agir na forma do estado democrático de direito e base científica, com equilíbrio e racionalidade. Não há espaço para proselitismo, paixões ou radicalismos, de nenhum dos lados – empreendedores e ambientalistas. O Poder Público e o empreendedor gozam de presunção de boa-fé, veracidade e legitimidade dos atos que estão sendo levianamente escrutinados por supostos arautos do meio ambiente.

Meio ambiente é coisa séria e exige responsabilidade de todos, inclusive dos autoproclamados ambientalistas. Deve prevalecer a ciência e o propósito sustentável. Sem dúvidas, o sensacionalismo e o negacionismo ao desenvolvimento de alguns radicais ambientalistas em nada contribui para a adequada proteção do meio ambiente, com prejuízos ao progresso social, econômico e sustentabilidade, tão necessários e essenciais à promoção da dignidade humana. Extremistas ambientalistas não são sustentáveis e agem ao arrepio e em detrimento da Constituição, da democracia, do meio ambiente ecologicamente equilibrado e do povo brasileiro.

Compartilhe essa notícia

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O Ba 417 é um site de notícias que oferece uma cobertura completa e atualizada sobre os principais eventos e notícias da Bahia. Com uma equipe de jornalistas experientes , o Ba 417 traz para os leitores as notícias mais importantes e relevantes do estado.
Uma fonte confiável e atualizada de informações!

Siga o nosso Instagram

Notícias recentes

  • All Post
  • Bahia
  • Beauty
  • Brasil
  • Cultura
  • Desmitificando o juridiquês por Murilo Mattos
  • Economia
  • Educação
  • Entrevista
  • Esporte
  • Esportes
  • Fé em ação
  • Gastronomia
  • Geral
  • Lifestyle
  • Literatura
  • Meio ambiente
  • Momento Imobiliário
  • Mundo
  • Oportunidade
  • Photography
  • Política
  • Salvador
  • Saúde e bem-estar
  • Soterópolis por Mônica Carvalho
  • Sustentabilidade
  • sustentabilidade em pauta por Georges Humbert
  • Tecnologia
  • Travel
  • Turismo por Paula Cintra
  • Uncategorized
  • Universo Pet por Maíra Portela
  • Vivendo a palavra

Junte-se a nós

Inscreva-se para receber notícias

You have been successfully Subscribed! Ops! Something went wrong, please try again.

Tags

Edit Template